Patterns of Creation: Energy dynamics and morphic fields “string flux 6” © minghao xu

innerwise - The art of healing

Sim à mudança

Estou preparado para mudar tudo, de modo a poder ter uma vida saudável e feliz. E estou a falar a sério: realmente tudo.

Mas o que é „tudo“?

Todos os compromissos na tua vida: tudo na vida que te custa mais energia do que te dá – acaba com isso!

Agora tenho a impressão que te estou a sobrecarregar. Vamos então começar pelo mais fácil:

Vamos começar por uma limpeza da casa

Seguramente que tens em casa muitos objectos que deviam estar no lixo, ou objectos herdados dos quais não se gosta mas que não queremos deitar fora.

Móveis, pesados e cheios de história, mas que não são teus; chávenas nas quais a tia-avó já bebeu as suas sopinhas; livros que desde há anos não são lidos (ok, esses podem ir para o antiquário); fotografias do passado; cartas de amor para aquecerem corações em alturas difíceis; os inúmeros electrodomésticos, simplesmente tudo o que efectivamente não precisas, não gostas e não achas bonito.

Encomenda um contentor de lixo e liberta-te.

A recompensa será: poderes respirar à vontade, teres mais espaço e sentires-te novamente bem em casa.

Então chegamos ao passo seguinte: arrumar a tua vida

Vais-te perguntar porque é que é preciso isso. Se já és saudável, feliz e bem sucedido, então podes passar ao texto seguinte. Para todos os outros, está na altura de se libertarem da lixeira.

Pega numa folha de papel grande e faz um mapa mental da tua vida. Escreve todas as áreas da tua vida nessa folha. Tu, a tua família, o teu companheiro ou companheira, trabalho, amigos, adversários, simplesmente tudo que faz parte da tua vida. Não uns atrás dos outros, mas como dispões um jardim: este aqui, esta acolá, esta mais pequena, aquela maior.

Então, como é que ficou? Ficou um jardim bonito? Um jardim feliz? O que é que deve ser tirado, até desenraizado e deitado fora? Onde é que cresceram as ervas daninhas, quais são as árvores do teu vizinho que tiram a luz às tuas plantas? O que falta ainda no teu jardim?

Ou sentes-te tão mal nele que precisas seguir em frente e fazeres outro jardim noutro lugar? Mas quem é que fez esse jardim? Foste tu...

Agora vais dizer: „Eu nunca quis ter um jardim assim“. Sim, tens razão, não foi a tua vontade que o fez. Foi o teu inconsciente.

Tudo o que vivenciamos na vida, foi engendrado por nós. Não somos as vítimas da vida, mas sim os seus criadores.

Sim, quero dizer que a nossa vida é um trabalho interno, é tudo produto caseiro. Toda a felicidade, toda a tristeza, toda a alegria, toda a doença, todo o sucesso, toda a perda – simplesmente tudo feito por nós. Posso demonstrar esta afirmação? Sem qualquer problema:

Aqui está uma entrevista com o Intelecto e com o Inconsciente – a sabedoria interior.

Intelecto, com se vê a si próprio?

  Eu faço. Sou importante, sou inteligente. Eu quero. Eu decido e não é por acaso que vivo na cabeça, digamos, bem lá no alto.

Intelecto, também quer ficar doente?

  Você enlouqueceu! Quem é que quer ficar doente?

Não acabou de dizer que você decide? Então também é culpado pelas doenças, acidentes, perdas, pelo insucesso…!

  Posso falar com o meu advogado? Não digo mais nada sem ele.

Bom, faço-lhe a mesma pergunta a si, Inconsciente, como é comummente referido. Como é que se vê a si próprio? Também precisa do seu advogado?

  Imagine um iceberg. Eu ocupo a parte inferior. Entre 95 a 99% das decisões, sou eu quem as toma. O restante deixo ao Intelecto. Você sabe isso pela política. Quem realmente tem algo a dizer, não está visível.
Ou então, veja o Universo: 95% dele é ocupado por matéria negra, a qual não podemos ver. Então acreditamos que podemos esclarecer o Universo e o Mundo através dos 5% da matéria visível que compreendemos.
Mas que arrogância humana! O Mundo é um disco – não fomos muito mais além disso.

Inconsciente, como vê o Intelecto?

  Eu gosto dele, é engraçado, esperto e, como está no cume do iceberg, visível portanto, leva sempre com as culpas em cima, apesar de ser eu quem toma as decisões. Mas ele fala demais, como aqueles que são inseguros. Esse falatório permanente, esses constantes comentários a tudo, sem ter a coragem de os exteriorizar, de os dizer em alta voz, isso enerva.

Inconsciente, está sempre clandestino, invisível?

  De modo algum. Vocês conseguem sentir-me. Quando pensam com o vosso coração, também sou eu. Os vossos suores frios, as vossas ideias, tudo isso é eu. Vocês até conseguem conversar comigo!
Para isso têm aquele maravilhoso teste do comprimento dos braços, no qual todos podem falar comigo directamente. Quando juntas os braços à frente do corpo, eles ficam do mesmo comprimento mediante uma resposta “Sim” e assumem comprimentos diferentes perante uma resposta “Não”. É como uma balança que fica direita ou torta.

OK, eu conheço o teste e aplico-o desde há anos aos meus pacientes. Acontece que, quando peço a pessoas doentes que imaginem ficar de novo saudáveis, elas ficam todas tensas – o corpo diz “Não”. Quando lhes peço que se imaginem a continuarem doentes, o seu corpo diz sempre “Sim, é isso que eu quero”. Quer isto dizer que as pessoas doentes querem estar doentes?

  Sim, a realidade é essa. Isso quer dizer que algo nas pessoas quer estar doente e esse algo, sou eu, o vosso inconsciente.
Não faço isso para vos aborrecer, mas porque vos quero dizer: pára! Há algo na tua vida que não te faz bem. Pára e clarifica o que é.

Isso até parece lógico. Mas como é que a pessoa sabe, o que é que lhe está a fazer mal?

  Pode ser muita coisa. Aqui está uma lista:

  • Concessões que fazes, por motivos de insegurança.
  • Decisões tomadas por medo.
  • Ficares bloqueado com algo.
  • Cicatrizes antigas físicas, emocionais e espirituais que não sararam.
  • Antigas mágoas que ainda não perdoaste.
  • Situações em que te deixas explorar, no trabalho, em casa, ou onde quer que seja.
  • Quando vives num ambiente que te prejudica.
  • Quando não concretizas os teus sonhos.
  • Coisas que comes, bebes ou tomas e que te fazem mal.
  • Dormir num sítio que te faça mal, como por exemplo, quando acordas todas as manhãs com dores.

Parece duro, mas cada pessoa é responsável pelo seu próprio destino. O bom disso, é que podemos mudar tudo o que quisermos, a qualquer hora:
põe a lista em ordem e esclarece os assuntos. Muda a tua vida e serás livre e feliz novamente.

Intelecto, ficou aliviado. Tem mais alguma coisa a dizer?

  Estou com uma crise de identidade, estou em processo.

Inconsciente, tem mais alguma coisa a dizer ao Intelecto?

  Meu querido Intelecto, há um pequeno problema: tu seduzes bem.
As pessoas acreditam nas tuas promessas. Anos mais tarde, quando não conseguem alcançar o que se tinham proposto, reparam no desnorteio em que estão: ficam infelizes e as doenças começam a atingi-las. O seu fogo interior extingue-se. Quem é que quer estar sempre doente e estar sempre a bater com a cabeça na parede? Mas muitas vezes é essa a recompensa das tuas promessas. Não tens a mínima ideia do que está escrito no plano de vida das pessoas. Tu sabes bem que os pequenos accionistas normalmente não são informados.
Então, falem comigo directamente, o vosso inconsciente, o vosso accionista maioritário.
Intelecto, quero ainda esclarecer mais uma coisa para que possas finalmente ficar grato por, na realidade, não teres muito a dizer: se, enquanto intelecto, tivesses realmente poder, como sempre achaste que tens, as pessoas já tinham sido há muito erradicadas da face da terra. Para poderem salvar a vossa espécie, era preciso darem-me esse grande poder.

Não está a exagerar um pouco agora, Inconsciente?

  Eu considerar-me-ia antes, modesto.

Intelecto, quantos dos teus pensamentos durante o dia, são negativos?

  Bem, isso depende das pessoas: nos poucos que estão perto da iluminação, isso ronda os 10 e os 20% e, nos cidadãos comuns, os 50 e os 60%. Depois há muitos outros onde chega aos 90%.

OK Intelecto. Então imagina que tinhas o poder de manifestar também todos esses pensamentos e desejos negativos, não só os pensamentos bons, como a saúde, a beleza, o sucesso.

  Deus me livre, isso seria horrível! A lista das minhas vítimas que seriam esquartejadas, mortas pela peste ou que teriam ido para o inferno, seria enorme! Mas também teria tido muito mais sexo! E, de um modo geral, a Terceira Guerra Mundial já teria acabado há muito tempo, com o pior resultado que se possa conceber.

Diz lá Inconsciente, como é que encaras esta responsabilidade enorme?

  Não estou sozinho, estou antes ligado ao Inconsciente de todos os seres humanos, numa espécie de rede social. A coordenação é enorme, mas consegue-se fazer.

Intelecto, tens mais alguma pergunta a fazer ao Inconsciente?

  Diz-me lá Inconsciente, assim do cume do iceberg até ao resto do iceberg: nós somos feitos da mesma água! Como é a vida de alguém quando nós estamos, na maior parte do tempo, de acordo?

Essas pessoas não já precisam de se esforçar, de batalhar. Elas vivem o amor. Tudo o que precisam vem a elas e elas são atendidas. É o paraíso na terra e podes também chamar-lhe, fluxo.